"Eu prefiro ser um otimista e estar errado do que ser um pessimista e estar certo"
Albert Einstein

quarta-feira, 20 de abril de 2011

REVISÃO - Aula 16-04-2011 - Renascimento e Reformas Religiosas


Pessoal,

Divulgo a revisão deste último sábado.

Aproveitem a Páscoa, estudem comendo um chocolatinho rsrsrsrrsrsrs
Boa Páscoa a todos

Luiz

A aula começou trabalhando o conceito de "renascer" algo que foi esquecido por um tempo: o Humanismo, entendido como a valorização do ser humano no aspecto intelectual e físico. A partir dessa direção, foi explicado a diferença entre Teocentrismo, o conhecimento que se referia a Deus ou à religiosidade, e o Antropocentrismo, o conhecimento humano construído através da experiência e da observação.
Desenvolvendo esta discussão, foi utilizado como exemplo a diferença entre a teoria ptolomaica do Geocentrismo, justificada pela Igreja porque Deus havia escolhido a Terra para que Cristo vivesse, sendo impossível que esta girasse em torno de outro astro; e a teoria copernicana do Heliocentrismo, que através de cálculos matemáticos - a Matemática é vista pelos renascentistas como a ferramenta necessária para obter conhecimento sobre a Natureza - percebeu-se que a Terra girava em torno do Sol.
A importância da experiência e da observação para construção do conhecimento denomina-se de empirismo. Utilizei como exemplo empírico jogar o apagador e a caneta no chão para mostrar aos alunos que, independente do peso, dois corpos caem com a mesma velocidade. A Física moderna utiliza métodos empíricos.
Esse pensamento  inovador e crítico se voltou contra a Igreja. "O Humanismo cede espaço à Reforma", segundo o historiador Delio Cantimori. Lutero não foi o primeiro a criticar o afastamento da Igreja dos ensinamentos de Cristo, mas foi o primeiro a ser bem sucedido.
Explicando o Luteranismo, as críticas de Lutero à venda de indulgências e a Simonia (venda de objetos "ditos"sagrados) se devia ao fato dele acreditar que a Salvação dos indivíduos deveria ocorrer somente pela Fé, e que nós poderíamos ser nossos próprios pastores, lendo a Bíblia - que era em Latim e foi traduzida - . Lutero teve apoio dos principes feudais alemães, interessados em diminuir o poder da Igreja no Sacro Império.
O Calvinismo expandiu o movimento reformista. Indagado sobre a Salvação, Calvino afirmou que os homens foram escolhidos ou condenados por Deus desde o nascimento, e que não poderíamos julgar a vontade divina. Como sinais de Predestinação, a vida regrada, desprendida de prazeres terrenos (como alcool, drogas e rock'n Roll), além da economia e da poupança, conquistada pelo trabalho. "O trabalho dignifica o homem", essa frase atraiu a burguesia, e por isso o Calvinismo cresceu onde ela era mais forte (Holanda, Belgica, França e Inglaterra).
O Anglicanismo não pode ser visto como uma reforma exatamente, pois o interesse do rei inglês Henrique VIII ao criar essa religião foi se divorciar da Rainha Catarina e diminuir o poder da Igreja por lá. Sendo o "papa" do Anglicanismo, oficializou essa religião, perseguindo todos aqueles que não fossem anglicanos e mantendo os ritos católicos.
A resposta da Igreja foi a Contra-Reforma, na qual ela extinguiu a venda de indulgências e a simonia, criou o Index (índice de livros proibidos), a Companhia de Jesus - os jesuítas serviriam para expandir a Fé Católica) e a Santa Inquisição, para punir os acusados de Heresia - crime contra a Fé católica.