"Eu prefiro ser um otimista e estar errado do que ser um pessimista e estar certo"
Albert Einstein

quarta-feira, 27 de julho de 2011

URGENTE - MUDANÇA DE PÓLO EM SÃO PEDRO DA ALDEIA

Prezados do PVS SPE,

A escola José Rascão entrou em obras,  e a partir desse sábado dia 30/07, as aulas do PVS serão na escola estadual feliciano sodré., no centro de São Pedro. A pé do José Rascão deve ser uns 10 minutos.

Endereço: Rua Dq Caxias, 78 Balneário São Pedro da Aldeia

Peço que avisem ao máximo de colegas possivel, publicando essa informação em no facebook, orkut, msn, onde vocês puderem.

Abraços

Luiz Casemiro

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Texto Complementar - Ideologias e Movimentos sociais no século XIX Parte I-II

Olá pessoal,

Estou publicando este texto devido a importância dele nos vestibulares atuais. Então fiquem atentos, e tenham uma boa leitura!!!

PS: Há outra parte sobre Congresso de Viena e Unificação da Itália e Alemanha que publicarei em breve.

Intensivo: Há um texto de Revisão sobre colonização da América do dia 07/05. Só jogar n busca da Blog
Um abraço a todos e bons estudos
Luiz




Movimentos sociais no século XIX


Pensar na revolução dupla (Revolução Industrial e Francesa) significa para nós refletir sobre os alicerces políticos, econômicos e sociais do mundo atual. É fundamental que a gente compreenda seus desdobramentos.
O século XIX será marcado pela consolidação do Capitalismo, um processo caracterizado pela brutalidade social, pela expropriação de camponeses pobres, pelo desemprego em massa de artesãos frente à competitividade da máquina, o trabalho “livre”, entre aspas mesmo, pois é a necessidade que força os trabalhadores a se deixarem explorar até os dias de hoje. “Tem que trabalhar mesmo, quem não trabalha é vagabundo... não é justo que o cara que não trabalha seja sustentado por outros...” Quem nunca ouviu isso? Primeiro: muitos alunos só estão em sala porque outras pessoas trabalham para que os mesmos tenham essa oportunidade (vocês são vagabundos por isso?) Segundo: se houvesse emprego para todos e um salário que garantisse a dignidade, aí sim estaríamos falando de justiça. Ao pobre portanto sobraram 3 escolhas: vender sua força de trabalho para a burguesia em troca de migalhas de pão; morrer de fome ou das diversas epidemias nos bairros pobres e insalubres das cidades industriais; rebelar-se, propondo uma sociedade e uma realidade alternativa à sociedade liberal capitalista. São esses conflitos e tensões sociais que vamos trabalhar hoje.

Liberalização no campo

Vimos no decorrer das aulas anteriores que a sociedade feudal possuía relações sociais de caráter próprio: senhores feudais e servos, com direitos e deveres de cada um. O feudo não podia ser considerado uma propriedade, porque não podia ser vendido, nem comprado: A posse do feudo poderia ser mantida porque ela estava ligada a uma questão de privilégio concedido pelo Rei, o maior suserano, ou por outros menores, e não por riqueza econômica. (inclusive a palavra feudo vem do latim feudum, que significa posse).
A transição do Feudalismo para o Capitalismo forçaria a mercantilização das terras, tratadas a partir daí como propriedades que podiam ser obtidas por qualquer um que pudesse comprá-las. Antes, por mais falido que um senhor feudal pudesse estar, ele não perdia necessariamente seu feudo. Esse fato travava a expansão do Capitalismo: Como ganhar lucros no campo se as terras estão amarradas nas mãos da nobreza feudal? Pior ainda, nem dá pra comprar as terras, pois feudo não se compra. Então era necessário romper essa trava. Em outras palavras, o liberalismo econômico abria os campos dessa forma à competição capitalista, na qual quem vence é sempre o maior tubarão. Lógico que os peixinhos no campo seriam os camponeses pobres... Faz parte?
A liberalização econômica assumiu seu aspecto mais cruel quando expropriou (arrancou a propriedade) os camponeses pobres de suas pequenas porções de terras, forçando-os ao trabalho “livre” e assalariado, a migrar para as cidades ou outros lugares (inclusive, é nesse contexto histórico que muitos europeus migraram para a América, inclusive para o Brasil... essas novelas falando de famílias italianas que começaram a vir para cá estão falando de pessoas que estão fugindo da crise econômica no campo europeu, em parte causada pelo liberalismo econômico).

Contradições sociais na sociedade capitalista

A máquina provocou mais mudanças do que muitas vezes imaginamos: ela passou a ditar o ritmo de trabalho no mundo. A relação que temos com o relógio hoje, a qual cada minuto, cada segundo é importante, só vai surgir após a Revolução Industrial (antes disso, os homens só sabiam que horas eram de acordo com os sinos das Igrejas, que tocavam de 3 em 3 horas). Quanto mais rápido for o trabalho, maior é o lucro, afinal “tempo é dinheiro”.
Pelo lado da produção, a máquina explodiu a relação existente entre quantidade de produtos - tempo necessário para produzi-los. Mas no lado social, ela intensificou a desigualdade social entre quem tinha a máquina (o dono do meio de produção) e quem operava a máquina (força de trabalho).
As cidades industriais foram segregadas entre bairros ricos e pobres, estes últimos completamente deprimentes. Eles tinham problema de “fartura”: “farta” água, “farta comida”, “farta roupa”... Daí, aquele velho companheiro do infortúnio e da depressão dos cornos mansos entrou massivamente em cena para afogar as mágoas da massa explorada: o álcool. Além disso, as taxas de crimes contra a propriedade (roubos, assaltos) cresceram assustadoramente (bem diferente da realidade brasileira hoje...), acompanhadas da prostituição e do infanticídio (a mãe matando o próprio filho), este último talvez como uma tentativa desesperadora de evitar que o filho sofra a miséria dos pais. Para piorar, um camarada chamado Thomas Malthus (1766-1834) criou a Teoria Malthusiana, que dizia nada mais nada menos que o seguinte: Pobres são pobres porque fazem muito sexo e por isso tem muitos filhos (pô, o cara não tinha televisão, não tinha comida, não tinha nada... fazer o quê né rsrsrsrs). Para acabar com a pobreza no mundo, bastava uma coisa: que os pobres parassem de ter filhos. Assim só teriam ricos no mundo. Malthus jogou a culpa da miséria nos pobres coitados de fazerem sexo e se reproduzirem, enquanto a culpa pela reprodução da pobreza está no próprio sistema, que distribui as riquezas de forma desigual. Foi o que eu já falei: Existem ricos porque existem pobres... é ilusão achar que todos podem ser ricos.
 Ao mesmo tempo, a burguesia festejava com a expansão industrial, com a conquista de novos mercados, com suas casas e roupas chiques, afinal, eles eram ricos e bem sucedidos devido ao talento deles nos negócios (e também porque faziam menos sexo...). O pensamento liberal age como se a riqueza tivesse ao alcance de todos, basta trabalhar e correr atrás. Basta trabalhar?
Quem ralava mesmo eram os operários, enquanto os patrões ficavam lá, sentados na poltrona contando os lucros, fumando charuto e assediando as secretárias, sem fazer nada. Esta seria uma das principais contradições do Capitalismo, as quais serão contestadas pelo Socialismo e pelo Anarquismo, basicamente.

Os movimentos de resistência e revolta trabalhadora

“Cada um por si e Deus por todos”. Eis um lema do Liberalismo, caracterizado também pelo individualismo, pela competição “natural” na qual o melhor ou o mais preparado vence. A miséria e a pobreza seriam um acidente, que naturalmente seria corrigido pela própria economia. Sabemos que não é assim.
As contradições sociais da sociedade capitalista permitiram o fortalecimento do que chamamos de Socialismo. Este ganha força no século XIX como alternativa ao Capitalismo liberal. Enquanto este último se baseia no individualismo e na propriedade privada, o Socialismo prega o cooperativismo entre os homens e a igual distribuição de riquezas, além de reconhecer na propriedade privada a origem das desigualdades sociais.
Os primeiros socialistas foram chamados socialistas utópicos, como Saint-Simon (1760-1825), Fourier (1772-1837) e Owen (1771-1858), foram chamados dessa forma porque acreditavam que o Capitalismo daria lugar ao Socialismo de forma pacífica, através da conscientização dos homens sobre as injustiças sociais do mesmo. Conversa pra boi babar de sono, até parece que não temos a consciência de que o melhor para todos seria se a riqueza fosse distribuída, mas fazemos algo por isso? Estamos preocupados neste momento com nossas carreiras, nossas vidas, nossos sonhos de consumo, e não com o bem comum da Humanidade. O que os socialistas utópicos ignoraram foram dois fatores: 1) que a ideologia da burguesia influencia as camadas menos favorecidas, fazendo com que estas pensem como ela. É por isso que nós não lutamos por uma sociedade mais justa, pois a ideologia liberal, individualista e egoísta, a ideologia das elites enfim faz parte, seja mais seja menos, do nosso modo de pensar e agir; 2) que só a união dos menos favorecidos em geral podem forçar mudanças no sistema.
Esta foi a idéia propagada pelos socialistas científicos, a idéia de que a sociedade possui conflitos entre patrões e empregados, ricos e pobres, e mudar a sociedade necessita da organização dos trabalhadores, unindo-se contra a burguesia. É a chamada (e muito famosa) luta de classes, a queda de braço constante entre quem tem tudo e quem não tem nada. Dos socialistas científicos, temos os famosos Karl Marx (1818-1883) e Frederick Engels (1820-1895). Mas o Socialismo não era a única corrente ideológica que influenciava as classes trabalhadoras. Temos também o Anarquismo (ana = negação; arquia = poder, comando), no qual temos como principais defensores Max Stirner (1806-1856) e Michael Bakunin (1814 –1876). Eles defendiam a total extinção do Estado e de todas as suas instituições, a polícia, o exército etc. Eis uma questão fundamental: os anarquistas também querem uma sociedade comunista, a diferença entre eles e os socialistas é que os anarquistas defendiam uma transformação imediata da sociedade, através da luta incessante, enquanto para os socialistas era necessária uma transição, o Socialismo, no qual haveria uma ditadura dos trabalhadores para que arrumassem a casa para o Comunismo, que é uma sociedade sem propriedade privada e sem Estado. A diferença portanto entre Socialismo e Anarquismo é o caminho, não o horizonte, pois os dois almejam uma sociedade comunista.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Gabaritos - Apostila 1 História CEDERJ 2011

Olá pessoal,

Como prometi há duas semanas, estou publicando o gabarito da apostila 1, por capítulos. Divirtam-se rsrsrsrrs

PS: Aprendemos mais errando do que acertando sem querer, desde que busquemos corrigir nossos erros. Então, vejam o gabarito com as questões, e me questionem também, pois o professor não é dono da verdade, ele é um artesão dela, e vocês são os consumidores rsrsrsrs

Abraços
Luiz


DISCURSIVAS
Capítulo 2
9 - a) R.: O aluno deverá explicar a importância da conquista de Constantinopla pelos otomanos na dinâmica das relações comerciais internacionais  do período, tendo como referência que a cidade de Constantinopla se encontrava no cruzamento do comércio terrestre entre Europa e o Oriente. Era o mais importante centro comercial na Europa Oriental mediterrânea e um símbolo dos limites entre a Cristandade e o mundo muçulmano. Dominar esta cidade, portanto, significava muito em termos políticos e econômicos.
b) R.:  O aluno deverá identificar como uma das conseqüências do domínio otomano sobre Constantinopla foi que as principais vias de comércio do Oriente com a Europa ficaram em mãos muçulmanas. Tal fato foi visto como uma ameaça à Cristandade, além de significar o estabelecimento de novas regras comércio e para a circulação de pessoas e mercadorias.
Capítulo 5
5 – Expansão da Fé Católica no Novo Mundo e de sua influência religiosa e política na América.
6 - os objetivos do sistema colonial, a influência da Igreja Católica no processo de conquista e colonização, as atividades econômicas desenvolvidas com a utilização da mão-de-obra nativa e africana, a organização econômico-social das sociedades indígenas que habitavam o continente, o funcionamento e concepção dos repartimientos, da encomienda , da mita e do trabalho escravo africano. 
Capítulo 9
4 – Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII, e suas contradições sociais promoveram movimentos de contestação ao Capitalismo.
9 – As unificações da Alemanha e da Itália foram promovidas pelas regiões mais ricas, utilizaram a ideologia nacionalista como “argamassa” para o movimento, e tiveram caráter conservador no que tange aos rumos sociais, uma vez que foram revoluções burguesas que consolidaram o Capitalismo  e suas contradições nesses países.
14 – O processo de monopolização e concentração de capital, levou muitas empresas à falência devido à competitividade, gerando um agudo desemprego, nutrindo as fileiras de imigrantes para América em busca de melhores oportunidades.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Texto complementar - Independências na América Espanhola

Olá pessoal,

Extensivo: Estou publicando um texto complementar à apostila sobre as emancipações na América Espanhola.

Intensivo: Há arquivos no Blog com várias questões sobre o Capítulo 3, um trabalho sobre Renascimento (Iconografia) e um texto sobre Reformas Religiosas.

Quaisquer dúvidas ou dificuldades, é só jogarem a palavra chave do que quiserem na ferramenta de busca, no lado direito superior do Blog.

Abraços a todos

Luiz

As contradições internas das sociedades coloniais e os interesses do Capitalismo inglês não permitiram que o domínio colonial espanhol permanecesse no século XIX. É importante percebermos que os movimentos de independência na América Espanhola não foram deflagrados por questões nacionalistas, e sim por interesses econômicos liberais das elites criollas regionais, visando o fim do monopólio colonial imposto pela metrópole.
A fragmentação política da América Espanhola após a independência se deveu não só ao histórico colonial, uma vez que a Espanha organizou a administração colonial de forma fragmentada e evitando trocas comerciais entre os vice-reinos, mas também às divergências entre as elites criollas, impedindo a formação de um poder político centralizado para toda a colônia.


Fatores de influência

 A propagação do Liberalismo: O pensamento liberal, o qual influenciou a independência dos EUA (1776) e grupos da Revolução Francesa também se difundiu entre as elites coloniais da América Espanhola. Ideais de liberdade econômica e de auto-determinação (direito de um povo governar a si próprio) serviram de justificativas filosóficas para luta contra o domínio espanhol.

 Ambição de poder das elites coloniais: Além das idéias liberais, o que mais impulsionou a luta contra a Espanha foi o reconhecimento pelas elites criollas de que a metrópole prejudicava seus interesses econômicos, pois ela dificultava as transações mercantis e restringia o desenvolvimento de certos setores produtivos, impondo sérias barreiras ao crescimento da elite colonial. Esta, por sua vez, queria poderes políticos autônomos para conduzir seu destino. O interesse das elites criollas em extinguir o monopólio colonial era comum também aos interesses ingleses, os quais queriam expandir mercados para seus produtos, e para concretizar tal objetivo apoiou movimentos de independência na América colonial.

 Domínio napoleônico sobre a Espanha: A luta pela independência das colônias espanholas teve como “empurrãozinho” a ocupação do trono espanhol por José Bonaparte, irmão de Napoleão. Inúmeros espanhóis lutaram contra o governante francês e essa luta espalhou-se pelas colônias. Era uma questão de se aproveitar o momento de fraqueza da administração colonial espanhola, e os criollos negaram-se a continuar obedecendo a metrópole dominada. Formaram-se então, juntas governamentais nas colônias, a partir das quais foram organizados os movimentos de libertação.

As lutas de Independência

O imenso império colonial espanhol desmoronou quase totalmente em um período de vinte anos.
Com a invasão da Espanha pelo Império Napoleônico e nomeação do irmão de Napoleão, José Bonaparte, ao trono espanhol em 1808, surgiram movimentos de sublevação nas colônias espanholas em prol da lealdade ao Rei espanhol destituído Fernando VII. Esses movimentos não tardaram em se tornar movimentos de emancipação em relação à metrópole.
A primeira tentativa ocorreu em 1811, no Vice-Reino da Nova Espanha (atual México) liderada pelo padre Hidalgo, mas fracassou. Mais tarde, outra tentativa em 1813 também foi reprimida, levando o padre Hidalgo à morte. Apenas em 1820, sob a liderança do general Itúrbide, o México se tornou independente da Espanha, sendo o general proclamado Imperador sob o título de Agostinho I, porém disputas entre as elites criollas locais fizeram com que Agostinho I abdicasse do trono e fosse fuzilado em 1823, abrindo caminho no México para uma República. Em 1821, a América Central proclamou sua independência. O Panamá anexou-se a Nova Granada e o restante, ao México. Em 1823, a América Central emancipou-se do México, formando as Províncias Unidas da América Central, abrangendo GuatemalaEl SalvadorNicaráguaHonduras e Costa Rica. Em 1838, a federação dissolveu-se, dando origem a Estados independentes. No Vice-Reino de Nova Granada, movimentos de independência desmembraram este vice-reino em Venezuela (1813)Colômbia (1819) e Equador (1822). Como líder das independências desses países destacou-se Simon Bolívar. No Vice-Reino do Peru, O’Higgins e San Martín organizaram o Exército dos Andes, libertando a região do domínio metropolitano e fragmentando a região em três países, Chile (1817)Peru (1821) e Bolívia, que se desmembrou do Peru em 1825. No Vice-Reino do Prata, movimentos de independência formaram o Paraguai (1811) e a Argentina (1816). O Uruguai, invadido pelo Brasil em 1816 e anexado sob o nome de Província Cisplatina, só conquistou sua independência em 1828. Apenas Cuba e Porto Rico continuaram sob domínio espanhol, até 1898, quando conseguiram se tornar independentes sob o apoio norte-americano (a dominação só mudou de um para outro).


A Fragmentação Política

Simon Bolivar, venezuelano, foi um dos líderes dos movimentos separatistas na América do Sul, junto com José de San Martin. Membro das elites criollas, sonhava com uma América independente, unida e republicana. Em 1826, Bolívar realizou o Congresso do Panamá, defendendo a unidade da América Latina e a solidariedade continental, o que representou a primeira grande manifestação de pan-americanismo. Seu ideal de unidade não se concretizara.
Apesar do sonho de Simon Bolivar de que as colônias espanholas deveriam formar um único país, o que ocorreu com o Império espanhol foi sua fragmentação em diversos países. Isso ocorreu devido aos interesses divergentes das elites criollas de cada região, surgindo a figura que denominamos de caudilho, um chefe político-militar que controlava toda a vida socioecônomica e política de suas regiões, um “manda-chuva”. Isso impedia uma organização que unificasse as diversas colônias. Outro fator se liga aos interesses dos Estados Unidos e da Inglaterra, que não queriam a formação de países unidos e fortificados na América. Para tal êxito, nutriam as rivalidades entre os caudilhos, estimulando dessa forma a fragmentação política. Além disso, historicamente não havia uma significativa ligação política e econômica entre as colônias espanholas, sendo estas diretamente interligadas à metrópole. Isso não ocorreu na Independência do Brasil porque D. Pedro I tratou de centralizar o poder em suas mãos e sufocar os movimentos separatistas. Mais tarde, no segundo Reinado, D. Pedro II, procurou estimular a idéia de nação brasileira, fortalecendo os laços  políticos e culturais entre as regiões do país.