"Eu prefiro ser um otimista e estar errado do que ser um pessimista e estar certo"
Albert Einstein

terça-feira, 10 de maio de 2011

REVISÃO - Aula 07-05-2011 - Colonização da América.

Olá pessoal, 

Estou publicando uma revisão da aula de sábado dia 07 de maio.
Fiquem atentos porque em breve divulgarei o gabarito dos capítulos 04 e 05 e Folhas de Exercícios.

PS: Lendo o a revisão, vão perceber que em algumas turmas eu falei mais coisas do que em outras. Isso depende do professor anterior, se ele saiu na hora, e da própria turma, pois as turmas possuem perfis diferentes, e portanto dificuldades diferentes. De qualquer forma, o planejamento de aula segue o roteiro abaixo.

Um abraço e fiquem com Deus

Luiz

A aula foi menos expositiva que as anteriores, pois foi desenvolvida com leitura e trabalho sobre algumas questões, sobretudo da apostila, sobre a Colonização espanhola na América. 
Inicialmente falando sobre o processo de conquista, foi citado uma questão de Vestibular do CEDERJ perguntando as três fases de colonização espanhola: 1) Colombo no Caribe, 2) Cortez no México e 3) Pizarro no Peru e Bolívia.
A segunda parte da aula tratou da colonização em si, mostrando algumas questões da apostila e de uma folha de exercícios que preparei, mostrando o impacto do contato entre europeus e índios. A questão do ENEM sobre o uso da rede mostra que o europeu aprende com o índio, e portanto o processo de aculturação - trocas culturais - parte dos dois lados.
 Outra questão da apostila mostra também a visão primária do europeu de que os índios eram dóceis e bobos, fáceis de serem cristianizados. Essa visão depois foi debatida com a idéia do índio inferior e selvagem, e o papel dos europeus em salvar sua pobre alma, justificando a escravização. Em cima disso, comentei uma questão da UFF 2010, 2ª fase, que pergunta sobre o Europocentrismo no processo de colonização, e dessa forma expliquei que a forma que interpretamos e julgamos outras culturas depende da nossa visão cultural, e o europeus julgaram os índios de acordo com seus valores, e vice-versa. No caso do Europocentrismo, é a forma européia de ver o mundo de acordo com seus valores.
Voltando a questão da justificativa religiosa para a colonização, fizemos em sala questão da apostila sobre um cacique cubano que, antes de ser queimado vivo, disse que prefiria ir para o inferno se os espanhóis fossem para o Céu. O texto dessa questão é bom por mostrar que a teoria e a prática colonial são dois lados que podem não ser da mesma moeda, e até que ponto a cristianização foi fiel aos ensinamentos de Cristo e à vontade Deus.
Puxando a questão da religiosidade, e os objetivos da Igreja, dentre os quais destacavam-se a expansão da Fé Católica no Novo Mundo e a legitimação do domínio político sobre a América, das Monarquias católicas que apoiava a Igreja: Portugal e Espanha, foi ressaltado que não podemos esquecer que, ao mesmo em que a colonização estava acontecendo, as guerras entre católicos e protestantes estavam pegando fogo na Europa. O apoio da Igreja a Portugal e Espanha jogou contra ela outros países com interesse na conquista da América: Inglaterra, Holanda e França. Neste último caso, uma questão da UFRJ 2011 falando sobre a França Antártica foi comentada em sala. Depois de explicar como decorreu o processo de organização e destruição da França Antartica por portugueses e índios aliados, expliquei que um objetivo econômico dos franceses nessa colônia era extrair pau-brasil e um objetivo religioso era trazer o calvinismo para cá, já que esses franceses eram Huguenotes.