REVISÃO - Aula 28-05-2011 - Revolução Industrial

Prezados,

Publico a revisão da aula passada, sobre Revolução Industrial

Estamos próximos da prova da UERJ. É necessário estudar uma coletânea de atualidades, pois a primeira fase cobra muito assuntos contemporâneos.

Abraços a todos

Luiz

Tópico 1) Antecedentes

A aula focou o tema da Revolução Industrial. Fazendo uma relação com a aula anterior, o pioneirismo inglês na industrialização pode ser explicado pelas mudanças na Inglaterra no decorrer do século XVII, uma política (a Revolução Inglesa) e outra econômico-social no campo, com os Enclosure Acts, leis que regulamentaram os cercamentos dos campos.

Os cercamentos dos campos ingleses marcam a transição do Feudalismo para o Capitalismo, uma vez que a extensão de pecuária ovina visava o mercado, enquanto os feudos possuíam produção voltada para si próprio. O Capitalismo, mais dinâmico, alterou completamente a produtividade econômica, na medida em que o tempo também uma mercadoria.

As consequências da competição e concentração capitalistas no campo foram catastróficas para o campesinato, e uma massa de desempregados rurais que , sem alternativa, foram para as cidades, vender sua força de trabalho para as indústrias que estavam surgindo.

2) Processo de Industrialização

O processo de industrialização alterou as formas de produção fabril: o artesanato, autônomo, foi dando lugar aos poucos às manufaturas. Conforme a concentração de capital, a introdução da maquinofatura e sua supremacia produtiva em relação ao artesanato e às manufaturas levaram as últimas à falência, formando uma nova onda de desempregados, prontos a servir sua força de trabalho para as indústrias.

Esse processo foi lento, a industrialização não começou da noite para o dia. Na verdade, o processo continua até hoje, delimitado por fases, de acordo com as novas diretrizes do capital, as novas relações de produção e as novas tecnologias.

3) Impactos ou Consequências:

As consequências primárias foram a alteração histórica da Humanidade, que sempre viveu majoritariamente no campo, passando a viver na cidade.

A vida operária era jogada à miséria e à desgraça. Longas jornadas de trabalho, péssimas condições de vida e trabalho, desestruturação da família com trabalho infantil e feminino, aumento da criminalidade, segregação espacial nas cidades com bairros ricos e pobres, poluição, tudo isso mostra que o mundo moderno, capitalista, não começou com o pé direito.