Amigos,
Estou publicando uma revisão da primeira, sobre o que eu tratei em sala. Como cada turma é uma turma, algumas coisas são faladas em uma aula e outras não. No final, eu junto tudo o que eu falei e faço um resumo. Se alguém lembrar de algo que não coloquei aqui, só comentar e complementar a publicação, OK?
Breve mando revisão da aula do dia 26-03.
Abs
Luiz Casemiro
A aula tratou aspectos gerais da História e a importância da consciência histórica, entrando logo no capítulo 2. O título da aula: A África e os africanos se dividiu em 1) O Africano "genérico"; 2) A expansão do Islã: Árabe e "ajam", árabes e muçulmanose comércio de longa distância. O termo africano utilizado de forma genérica abriu amplo debate acerca do que é a África, o que ela nos representa e como, de forma inconsciente, ignoramos e generalizamos sua pluralidade no âmbito geográfico, econômico, étnico e cultural. Utilizei inicialmente o argumento da Copa 2010, chamada de Copa da África, contrapondo à Copa 2006 na Alemanha, em nenhum momento chamada de Copa da Europa. A diferença entre Sulafricanos e nigerianos é a mesma de um português para um alemão. Em discussão, as turmas levantaram o que elas pensavam sobre a África, e não foi incomum a fala de que ela é um país com muita pobreza e miséria. Levantei um dado sobre IDH 2010, constatando de que a Libia possui um IDH maior que o do Brasil (o que não é muito difícil). Passando para o tópico 2, expliquei o que é Islamismo, comparando ao Cristianismo e ao Judaísmo, mostrando suas semelhanças e diferenças, mas mostrando que todas partem do princípio monoteísta e crêem no mesmo Deus, só que com nomes diferentes. Mostrei no mapa mundi por onde ocorreu a expansão islâmica, explicando que a regra do mundo muçulmano era a relativa tolerância religiosa porque o Alcorão proíbe a conversão pela força. Por sua vez, os laços culturais e comerciais de longa distância, seja pela fraternidade entre eles e apoio mútuo, respondem o porquê dos mesmos não quererem comercializar com cristãos. Para finalizar, expliquei o que é ser árabe ("falar claro" na língua deles) contrastando com os "ajams" ("língua incompreensível", como eles chamavam os persas). Usei essa ponte para mostrar que o Irã hoje não é árabe, e é muçulmano, massim como o Afeganistão, a Turquia e o país de maior população muçulmana do mundo, a Indonésia).
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