Amigos,
Agradeço os comentários feitos e o carinho. O es´tímulo é mútuo porque o aprendizado é mútuo também. Comentem suas dúvidas ou críticas, isso enriquece o Blog.
Um abraço a todos
Casemiro
Cap. 2 – Continuação – 26/03/2011
Índios e Africanos
A aula começou destacando “O que cai nas provas”, com base em pesquisa dos últimos 3 anos das principais provas de vestibular. Foi encontrado questões sobre índios na UFF, no CEDERJ, e principalmente no ENEM. Sobre povos africanos, foi encontrado apenas no CEDERJ. Não foi encontrado nada sobre essas temáticas na UFRJ, nos últimos 3 anos.
Eis As temáticas cobradas:
a) condições dos índios hoje quanto às reservas e resistência cultural;
b) Visão indigena sobre o europeu e vice-versa;
c) Papel dos africanos ativo no tráfico de escravos;
d) Hierarquia e cultura na sociedade Inca.
Importante frisar o período que estamos abordando, que é anterior à colonização européia na América e na África (antes do século XVI). Por isso, não foi inserido no Blog questões sobre o Imperialismo europeu na África (século XIX) e processo de Descolonização da África, temas abordados em outros capítulos da apostila que vocês devem receber em breve, e que costumam cair no Vestibular, cofnorme veremos.
A explicação começou abordando uma comparação entre astecas, maias e incas em relação aos ameríndios brasileiros, sobretudo no que concerne à hierarquia social, o que na maioria no Brasil não possuía. Dessa forma, foi desenvolvido uma explicação sobre legitimação de hierarquia (dinheiro, força, religião, etc) e pra quê ela serve, permitindo privilégios ou vantagens a uma parte da sociedade.
O caráter politeísta das religiões ameríndias também foram destacados, e após isso, foram detalhadas as características sobre os Astecas, Maias e Incas. Geograficamente localizadas no México, Guatema-Honduras e Peru-Bolívia, a arquitetura e engenharia asteca permitiu a instalação de sua capital numa ilha inabitável, além de seu caráter político, dominando outros povos e cobrando-lhes tributos. Conheciam ouro e prata, mas não atribuíam a esses metais o valor cultural do Velho Mundo, sendo sua moeda de troca sementes de cacau.
Sobre os Maias, a Matemática e Astronomia desenvolvidas e sua preocupação em me marcar o tempo, com medo do fim dos tempos (fazendo alusão sobre o 2012), além do fato deles não conhecerem metais e terem construído suas cidades com pedra e madeira, cujos centros eram religiosos, e não comerciais.
Por fim, os Incas, adoradores do Sol (Inti) que não conheciam a escrita – achando inclusive que era uma mágica – mais construíram um poderoso Império cujas informações erma transmitidas através dos quipos – cordas que serviam para cálculos matemáticos – além da Mita, um imposto em forma de trabalho cobrado dos homens pobres do Império, que servia para obras públicas e trabalhos nas minas de prata.
PROFESSOR OTIMA SUA EXPLICAÇÃO MAS EU QUERIA SABER SE OS AMERINDIOS NENHUM DELES VALORIZAVA O METAL ?
ResponderExcluirNaiara,
ResponderExcluirComercialmente não. O uso do ouro para os astecas era comum para utensílios, como pratos e jarros. Os maias não conheciam os metais. Já os Incas, estes atribuíam um valor sagrado ao ouro e a prata, como metais que aproximavam os homens dos deuses com sua utilização.
Quanto às moedas deles, tanto os astecas e incas usavam sementes de cacau - estes últimos também usavam conchas coloridas - . Já os Maias, usavam penas de Quetzal, um pássaro verde e vermelho típico da América Central.
É isso,
Abs
Luiz